Um garoto quer ser um super-herói. Compra uma roupa e se torna um. Ou pelo menos tenta.
O garoto: um nerd sem expectativas, que apanha na escola e não tem tato com meninas
O super-herói: nada muito diferente do garoto, só com uma roupa brega e uma coragem insana
Sabe, esse filme tinha tudo pra ser bom. Ele começa bom, com uma mensagem até bonitinha de que todos podem ser super-heróis e tal, mas aí estraga ao se render a temas apelativos e bobos. A única cena que realmente presta no filme é a que o personagem principal defende um cidadão de uma briga de gangues apenas com dois cacetetes nas mãos, alíás, essa é uma cena muito boa. E seria muito melhor para o filme se ele tivesse continuado nessa linha inocente na qual havia começado, mas no fim golpes exagerados, ação excessiva e cositas más estragam completamente a mensagem inicial do filme e o transaformam em outro. Muito bonito pra ele, que começa dizendo que eu ou você podemos ser super-heróis (mesmo que jamais cometamos essa babaquice), mas depois entra em contradição e tropeça nas prórpias palavras ao mostrar que isso não é possível. Enfim, cria a expectativa de que vai ser um filme diferente, mas se prova apenas mais um.
Outra coisa: ele é um filme muito macabro disfarçado de história em quadrinhos. Uma garota que mal aprendeu a ler comete chacinas ao som de musiquinhas ao estilo Scissor Sisters e com a frieza de uma profissional. Muita tortura e violência grátis e mais bum! e mais bam! e chega. Me cansei de filmes indefinidos.
Mais uma coisa: os nomes dos super-heróis têm significados demais pra não terem sido traduzidos. Engana-se quem aprendeu em qualquer escolinha de inglês barata que nome próprio não se traduz. Nomes próprios refletem culturas, logo é preciso ter cuidado ao traduzi-los, mas quando o seu significado é importante no contexto da obra sua tradução é necessária. Lembro que uma vez discuti feiamente com um cara que já esqueci o nome. Ele é dono de um site que aponta as falhas nossas de filmes. E ele tinha apontado como um erro a tradução do nome James para Tiago. Pobre tolinho, e um dos seus argumentos pra tentar dizer que estava certo foi: "já fui no Programa do Jô". Ah, francamente, em vez de ficar indo em programas decadentes ele devia se informar mais. Pelo amor de Deus, se você traduzir James no Google vai aparecer Tiago. Mas enfim, os nomes dos super-heróis mereciam traduções, mesmo que o filme tenha uma temática mais adulta que infantil. Agora vamos mudar de assunto.
Na foto: Eu não estava brincando quando disse no Twitter que ia virar emo. Foi mal pela montagem tosca, mas estou com muita vergonha de mim mesmo pra mostrar minha face nessa situação comprometedora. É a vida.
O garoto: um nerd sem expectativas, que apanha na escola e não tem tato com meninas
O super-herói: nada muito diferente do garoto, só com uma roupa brega e uma coragem insana
Sabe, esse filme tinha tudo pra ser bom. Ele começa bom, com uma mensagem até bonitinha de que todos podem ser super-heróis e tal, mas aí estraga ao se render a temas apelativos e bobos. A única cena que realmente presta no filme é a que o personagem principal defende um cidadão de uma briga de gangues apenas com dois cacetetes nas mãos, alíás, essa é uma cena muito boa. E seria muito melhor para o filme se ele tivesse continuado nessa linha inocente na qual havia começado, mas no fim golpes exagerados, ação excessiva e cositas más estragam completamente a mensagem inicial do filme e o transaformam em outro. Muito bonito pra ele, que começa dizendo que eu ou você podemos ser super-heróis (mesmo que jamais cometamos essa babaquice), mas depois entra em contradição e tropeça nas prórpias palavras ao mostrar que isso não é possível. Enfim, cria a expectativa de que vai ser um filme diferente, mas se prova apenas mais um.
Outra coisa: ele é um filme muito macabro disfarçado de história em quadrinhos. Uma garota que mal aprendeu a ler comete chacinas ao som de musiquinhas ao estilo Scissor Sisters e com a frieza de uma profissional. Muita tortura e violência grátis e mais bum! e mais bam! e chega. Me cansei de filmes indefinidos.
Mais uma coisa: os nomes dos super-heróis têm significados demais pra não terem sido traduzidos. Engana-se quem aprendeu em qualquer escolinha de inglês barata que nome próprio não se traduz. Nomes próprios refletem culturas, logo é preciso ter cuidado ao traduzi-los, mas quando o seu significado é importante no contexto da obra sua tradução é necessária. Lembro que uma vez discuti feiamente com um cara que já esqueci o nome. Ele é dono de um site que aponta as falhas nossas de filmes. E ele tinha apontado como um erro a tradução do nome James para Tiago. Pobre tolinho, e um dos seus argumentos pra tentar dizer que estava certo foi: "já fui no Programa do Jô". Ah, francamente, em vez de ficar indo em programas decadentes ele devia se informar mais. Pelo amor de Deus, se você traduzir James no Google vai aparecer Tiago. Mas enfim, os nomes dos super-heróis mereciam traduções, mesmo que o filme tenha uma temática mais adulta que infantil. Agora vamos mudar de assunto.