
O homem que matou Getúlio Vargas é a biografia fictícia de um anarquista brasilo-bósnio chamado Dimitri Borja Korozec, escrita pelo muito bem humorado Jô Soares. O título do livro pode soar estranho, afinal Getúlio Vargas se matou. Mas esse é aquele tipo de livro em que fatos históricos são recontados com alguns acréscimos que a História ignora. Mesmo sendo perceptivelmente exagerado o livro é verossímil, já que Jô soube dominar muito bem os detalhes, além de ser cômico ao extremo.
Dmitri se relaciona com personalidades de sua época, como numa quase noite de amor com Mata Hari, ser salvo da morte por Marie Curie, trabalhar para Al Capone e se encontrar com muitas outras.
Nascido com doze dedos nas mãos ele é treinado desde cedo para ser um assassino e odiar qualquer forma de governo e governante. Aprende a manejar armas e a ser um terrorista, leva uma vida errante e solitára pelo mundo, mas ele tem um defeito, é desastrado. E é esse indesejado dom que o frustra em muitas tentativas de cumprir seu grande sonho, assassinar um opressor.
Apesar de parecer sombria, a narrativa é leve, agradável e fácil de digerir, exceto por um detalhe. Talvez o defeito seja meu por não entender, mas Jô encheu sua obra de minúcias. Coisas como nomes de estabelecimentos em francês onde há ironia e humor claros, mas é necessário ter noções da língua para entender. Outra coisa é o conhecimento que o livro exige que você tenha de fatos da época, como a máfia de Al Capone, o cinema ianque do tempo de Ben-Hur e a bailarina exótica Mata Hari, por exemplo. Isso porque o livro brinca com os fatos e os remolda baseado nas ações do personagem principal. Mas apesar de tudo o livro é muito bom, incrivelmente engraçado e divertido. Das partes cômicas, destaque para o cofrinho da bicha francesa. E das partes sem-noção, destaque para os atentados fracassados do anão Thug a Dimitri.
E já que estamos no assunto livros, gostaria de indicar um site que descobri há pouco, sugerido por Humberto Abdo: Skoob. Uma brincadeira com a palavra books, esse é um site onde você posta todos os livros que já leu, avalia, comenta, compartilha e ele te dá um número de quantas páginas você já leu em toda a sua vida. Vale entrar. Se quiser conhecer minha estante clique aqui. E se fizer um cadastro, por favor, me adicione como amigo.
Dmitri se relaciona com personalidades de sua época, como numa quase noite de amor com Mata Hari, ser salvo da morte por Marie Curie, trabalhar para Al Capone e se encontrar com muitas outras.
Nascido com doze dedos nas mãos ele é treinado desde cedo para ser um assassino e odiar qualquer forma de governo e governante. Aprende a manejar armas e a ser um terrorista, leva uma vida errante e solitára pelo mundo, mas ele tem um defeito, é desastrado. E é esse indesejado dom que o frustra em muitas tentativas de cumprir seu grande sonho, assassinar um opressor.
Apesar de parecer sombria, a narrativa é leve, agradável e fácil de digerir, exceto por um detalhe. Talvez o defeito seja meu por não entender, mas Jô encheu sua obra de minúcias. Coisas como nomes de estabelecimentos em francês onde há ironia e humor claros, mas é necessário ter noções da língua para entender. Outra coisa é o conhecimento que o livro exige que você tenha de fatos da época, como a máfia de Al Capone, o cinema ianque do tempo de Ben-Hur e a bailarina exótica Mata Hari, por exemplo. Isso porque o livro brinca com os fatos e os remolda baseado nas ações do personagem principal. Mas apesar de tudo o livro é muito bom, incrivelmente engraçado e divertido. Das partes cômicas, destaque para o cofrinho da bicha francesa. E das partes sem-noção, destaque para os atentados fracassados do anão Thug a Dimitri.
E já que estamos no assunto livros, gostaria de indicar um site que descobri há pouco, sugerido por Humberto Abdo: Skoob. Uma brincadeira com a palavra books, esse é um site onde você posta todos os livros que já leu, avalia, comenta, compartilha e ele te dá um número de quantas páginas você já leu em toda a sua vida. Vale entrar. Se quiser conhecer minha estante clique aqui. E se fizer um cadastro, por favor, me adicione como amigo.
Gamei na sua resenha. Personificando-a à imagem de uma mulher, eu diria que é pegável e eu passaria algumas noites com ela, em seguida contestando que nossa relação se saturou e que farei uma viagem a Roraima, logo não podendo manter as relações sexuais. Ela provavelmente chorará e, com os olhos borrados de lágrimas densas, ela berrará em minha cara dizendo que me odeia e que ela nunca teve um sexo tão bom como o que eu proporcionei a ela, mas que tem dignidade e nunca mais me dará atenção.
ResponderExcluirFinalizaremos com mais uma noite de sexo selvagem, seguido de uma xícara de café extra forte. Farei as malas e fingirei estar embarcando na rodoviária, com ela acenando em sinal de tchau.
Obs.: Também me adicionem no Skoob!
Obs.²: Seus cabelos eram cacheados e negros como a noite congelante.
Não liguem para o comentário acima. Ele é típico de um adolescente punheteiro aspirante a intelectual.
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ResponderExcluiriae caio... voltou à ativa tb... q bom... gosto mto do seu blog! valeu pelo coment
ResponderExcluirachoq aos pokos vou voltar tb
eu li esse livro do jo soares.. n curti ele.. prefiro os outros dois, o assassinato na abl e o xango de backer street... são mto melhores [minha opinião]
abç.
aloha
ps: aki é o GURY
hsuashau, o Humberto é louco, mas os comentários me fizeram rir.
ResponderExcluirFiquei com vontade de ler o livro. Difícil vai ser arrumar o livro, mas tudo bem, eu me viro.
"Para sempre te amarei, resenha."
bjoos!
Eu li esse livro logo depois do Xangô e confesso que fiquei bem decepcionado na época. Talvez seja por excesso de expectativa, uma vez que gostei demais do primeiro. Ou então minha dificuldade em gostar de biografias. Ou ainda minha mente adolescente infértil da época... Talvez releie um dia para tirar uma segunda opinião, ainda mais depois de sua excelente resenha.
ResponderExcluirPS: O Humberto é o mesmo Humberto que usou o comentário de um post meu pra falar de você? Doido!
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