Amigos, estou exausto. Sinto que minha cabeça vai explodir. Isso depois de 10h de provas divididos em dois dias. Tudo pra descobrir que uma coisa grande demais tende a ser desastrosa demais.
Quem ouve o governo fazer sua propaganda de integração, mais oportunidades e fim da decoreba com o novo enem, basta fazer a prova pra ver que não é bem assim. No primeiro dia faltava uma questão na prova amarela, não foi o meu caso, mas causou confusão; e no cartão de respostas as questões de Ciências da natureza e Ciências Humanas estavam invertidas, além da prova ser grande demais. No segundo dia não houve problemas técnicos, mas de novo uma prova grande, cansativa, com cálculos longos e pouco tempo. Hoje entreguei a prova no último minuto e adoraria dispor de algumas questões a menos. Esse discurso de integração é falho, veja o exemplo da minha colega. Ela fez o enem no ano passado (quando a confusão foi muito maior) e foi aprovada em três universidades: Pelotas, Mato Grosso e outra que não me lembro. Ela não tem o mínimo interesse de ir pra esses lugares, que são longe da família dela, além de haver problemas óbvios pra ela se manter nessas cidades.
A grandiosidade do novo enem faz com que ele tenha problemas inevitáveis. Primeiro, a questão do fuso-horário. Se os acrianos existissem eles iriam fazer a prova às 11h da manhã, que iria se estender até a hora do almoço, o que seria muito desconfortável pra eles que teriam que alterar sua rotina. Segundo, as questões de segurança. Os aplicadores são extremamente despreparados e não há nenhuma forma de revista ou detecção de metais caso você vá ao banheiro, o que torna a cola uma questão válida. E sobre o tão falado fim da decoreba: pura balela. Há questões que sem fórmula não dá pra resolver. Dizem que essa prova explora o raciocínio dos alunos, vejam como explorou o meu:
a) 1,7 kg
b) 1,9 kg
c) 2,9 kg
d) 3,3 kg
e) 3,6 kg
Antes da vírgula os números que mais se repetem são o 1 e o 3, depois da vírgula o número que mais se repete é o 9, combinando os dois, só dá pra ser letra b.
Demais.
E a aplicadora ainda comeu meu chocolate, mas isso não foi problema da prova, mesmo eles tendo contratado aplicadores gulosos. Ela me pediu um pedaço, e como o tema da redação era O Trabalho na Construção da Dignidade Humana e eu defendi relações mais altruístas e com pensamento coletivo, não pude negar.
Quem ouve o governo fazer sua propaganda de integração, mais oportunidades e fim da decoreba com o novo enem, basta fazer a prova pra ver que não é bem assim. No primeiro dia faltava uma questão na prova amarela, não foi o meu caso, mas causou confusão; e no cartão de respostas as questões de Ciências da natureza e Ciências Humanas estavam invertidas, além da prova ser grande demais. No segundo dia não houve problemas técnicos, mas de novo uma prova grande, cansativa, com cálculos longos e pouco tempo. Hoje entreguei a prova no último minuto e adoraria dispor de algumas questões a menos. Esse discurso de integração é falho, veja o exemplo da minha colega. Ela fez o enem no ano passado (quando a confusão foi muito maior) e foi aprovada em três universidades: Pelotas, Mato Grosso e outra que não me lembro. Ela não tem o mínimo interesse de ir pra esses lugares, que são longe da família dela, além de haver problemas óbvios pra ela se manter nessas cidades.
A grandiosidade do novo enem faz com que ele tenha problemas inevitáveis. Primeiro, a questão do fuso-horário. Se os acrianos existissem eles iriam fazer a prova às 11h da manhã, que iria se estender até a hora do almoço, o que seria muito desconfortável pra eles que teriam que alterar sua rotina. Segundo, as questões de segurança. Os aplicadores são extremamente despreparados e não há nenhuma forma de revista ou detecção de metais caso você vá ao banheiro, o que torna a cola uma questão válida. E sobre o tão falado fim da decoreba: pura balela. Há questões que sem fórmula não dá pra resolver. Dizem que essa prova explora o raciocínio dos alunos, vejam como explorou o meu:
a) 1,7 kg
b) 1,9 kg
c) 2,9 kg
d) 3,3 kg
e) 3,6 kg
Antes da vírgula os números que mais se repetem são o 1 e o 3, depois da vírgula o número que mais se repete é o 9, combinando os dois, só dá pra ser letra b.
Demais.
E a aplicadora ainda comeu meu chocolate, mas isso não foi problema da prova, mesmo eles tendo contratado aplicadores gulosos. Ela me pediu um pedaço, e como o tema da redação era O Trabalho na Construção da Dignidade Humana e eu defendi relações mais altruístas e com pensamento coletivo, não pude negar.
O ENEM está se tornando algo tão massante e cansativo quanto a FUVEST, fala sério!!! Se é pra dar oportunidades iguais a todos o conteúdo deveria ser acessível a todos, mas a cada ano aparecem mais problemas 'tecnicos'. Fato que a grande maioria já pensa duas vezes antes de sair de casa pra fazer a prova, afinal: Com tanta probabilidade de erro e com uma prova tão 'puxada'grande parte das pessoas prefere (AGORA) prestar o vestibular mesmo, até pq a credibilidade do ENEM já nem é a mesma.
ResponderExcluirParabens pelo texto... Adorei!
Beijinhos
Cara, eu sou das antigas e fiz o Enem em 2002 (se não me falha a memória). Realmente naquele ano, a prova foi muito interessante, nada de decoreba e tentando avaliar o quanto o candidato poderia interpretar e resolver um problema.
ResponderExcluirSó que o Enem nessa época não servia pra nada...
Hoje em dia muita coisa mudou, não sei se é para melhor. Mas me espantei com a quantidade de críticas apresentadas no Fantástico ontem.
E a pior delas nem passou lá: como assim a mulher comeu seu chocolate?
Nem fiz o Enem na minha época (graças a Deus, passei no vestibular sem precisar disso...). Mas, meus irmãos fizeram essa prova nesse fim de semana..E realmente, foi muito demorada. =/
ResponderExcluirBoa sorte na prova!
(se ela te servir pra alguma coisa^^).
depois da confusão, nem faço mais...
ResponderExcluirdevia ter ficado em casa jogando meu Rpg's...
:D