Calma, ome. Eu estava viajando e agora estou estudando pro vestibular. Quer dizer, eu não estudo pra vestibular, nem pra prova nenhuma, estudo pra mim. Se bem que eu preciso de algumas motivaçõezinhas, mas tá.
Uma coisa que eu sempre tive receio de comentar, muitas vezes com medo de ofender alguém, é a religião. Um assunto delicadamente controverso e que não adianta discutir. Tenho uma amiga adventista que guarda o sábado, não come carne de porco, dentre outros e que critica a minha avó que é testemunha de Jeová e não faz transfusão de sangue nem comemora aniversário, e que rebate que não comer porco fazia parte da lei do antigo testamento que foi abolida e ambas criticam os católicos que veneram imagens, e qualquer católico vai dizer que as imagens são meramente simbólicas. Todos eles inflexíveis. Uns dizem que tá certo, outros dizem que não. Eu não consigo fazer parte da igreja católica, que durante a sociedade feudal monopolizou o conhecimento e suprimiu toda a herança grega, colocando medo na população; e depois fez as cruzadas, para combater os muçulmanos e instalar o que julgavam ser o certo. Também não consigo ser protestante, uma doutrina que desde a sua fundação sofreu muitos desvios e já não tem mais a essência original; novas igrejas protestantes se proliferam a cada dia e são constituídas em grande parte por ex-católicos arrependidos ou pessoas que tiveram algum tipo de problema (não que todos sejam assim). Religião é uma coisa que gera uma desunião nada saudável na população, e devia ser o contrário, ela devia unir as pessoas através do amor, mas os cristãos brigam entre si, cristãos brigam com muçulmanos, que brigam com judeus. Todos defendendo o que julgam ser o certo e crentes na sua salvação. Salvação. Uma testemunha de Jeová me disse que no céu só tem vaga pra 144 mil pessoas, e o resto vai ficar na Terra, que vai ser um lugar bom. Eu acho uma coisa muito simplista a história de céu e inferno, de bem e mal, pra mim a linha entre eles é muito tênue e difícil de definir. Acho que ao invés de nos preocuparmos com a nossa suposta salvação após a morte, deveríamos nos preocupar com a nossa salvação agora, porque podemos fazer do nosso mundo um paraíso. É assim que eu interpreto o apocalipse, porque quem constrói a nossa sociedade somos nós e cabe a nós melhorá-la. O paraíso pode ser aqui na Terra, ele pode ser hoje se a gente quiser.
A religião é uma necessidade humana; a humanidade é fraca demais pra ter chegado aqui sem ela, toda sociedade tem seus deuses, e uma coisa que os homens vão aprender no futuro é a se valorizar mais. Não tenho religião porque não me adequo a nenhuma, mas tenho religiosidade. Não sei se Deus existe ou não, mas acho plenamente possível que sim. Li uma historinha num livro, infelizmente não consigo lembrar o nome, que dizia que um astronouta viajou pelos céus, visitou atros, e mesmo assim não conseguiu ver nenhum deus; e um neurocirurgião que conversava com ele e disse que já havia operado muitos cérebros e nunca tinha encontrado nenhum pensamento.
Eu já comecei a ler a bíblia, e a cada palavra que eu lia, mais fé eu perdia. Isso porque eu não consigo não ter uma visão crítica da bíblia. Dizem que não se deve questionar, mas apenas acreditar, mas eu não penso assim, não tenho Deus como uma espécie de ditador. A bíblia é muito importante, mas não creio que deva ser absoluta, não é bom nos prendermos a uma coisa só.
Essa é a minha singela visão. Não sei se estou certo, não sei se é assim, é só o que eu penso. Eu sonho com um mundo mais unido, menos individualista e menos egoísta, e sei que não agrado muita gente com o que eu disse, mas eu não trato ninguém com diferença, nós não podemos amar o pecado, mas devemos amar o pecador. E mesmo assim, viu, acho o pecado uma coisa muito subjetiva. Por que pecado se tudo o que fazemos é natural? Felizes são os animais selvagens, que apenas vivem, não têm civilização, ética, moral e não estão tão sujeitos à vontade humana como os domésticos. Seria bom se eu fosse um bicho, às vezes eu não me sinto bem por ser homem e me canso da humanidade. A realidade pra mim é irreal demais, mas tá.
Uma coisa que eu sempre tive receio de comentar, muitas vezes com medo de ofender alguém, é a religião. Um assunto delicadamente controverso e que não adianta discutir. Tenho uma amiga adventista que guarda o sábado, não come carne de porco, dentre outros e que critica a minha avó que é testemunha de Jeová e não faz transfusão de sangue nem comemora aniversário, e que rebate que não comer porco fazia parte da lei do antigo testamento que foi abolida e ambas criticam os católicos que veneram imagens, e qualquer católico vai dizer que as imagens são meramente simbólicas. Todos eles inflexíveis. Uns dizem que tá certo, outros dizem que não. Eu não consigo fazer parte da igreja católica, que durante a sociedade feudal monopolizou o conhecimento e suprimiu toda a herança grega, colocando medo na população; e depois fez as cruzadas, para combater os muçulmanos e instalar o que julgavam ser o certo. Também não consigo ser protestante, uma doutrina que desde a sua fundação sofreu muitos desvios e já não tem mais a essência original; novas igrejas protestantes se proliferam a cada dia e são constituídas em grande parte por ex-católicos arrependidos ou pessoas que tiveram algum tipo de problema (não que todos sejam assim). Religião é uma coisa que gera uma desunião nada saudável na população, e devia ser o contrário, ela devia unir as pessoas através do amor, mas os cristãos brigam entre si, cristãos brigam com muçulmanos, que brigam com judeus. Todos defendendo o que julgam ser o certo e crentes na sua salvação. Salvação. Uma testemunha de Jeová me disse que no céu só tem vaga pra 144 mil pessoas, e o resto vai ficar na Terra, que vai ser um lugar bom. Eu acho uma coisa muito simplista a história de céu e inferno, de bem e mal, pra mim a linha entre eles é muito tênue e difícil de definir. Acho que ao invés de nos preocuparmos com a nossa suposta salvação após a morte, deveríamos nos preocupar com a nossa salvação agora, porque podemos fazer do nosso mundo um paraíso. É assim que eu interpreto o apocalipse, porque quem constrói a nossa sociedade somos nós e cabe a nós melhorá-la. O paraíso pode ser aqui na Terra, ele pode ser hoje se a gente quiser.
A religião é uma necessidade humana; a humanidade é fraca demais pra ter chegado aqui sem ela, toda sociedade tem seus deuses, e uma coisa que os homens vão aprender no futuro é a se valorizar mais. Não tenho religião porque não me adequo a nenhuma, mas tenho religiosidade. Não sei se Deus existe ou não, mas acho plenamente possível que sim. Li uma historinha num livro, infelizmente não consigo lembrar o nome, que dizia que um astronouta viajou pelos céus, visitou atros, e mesmo assim não conseguiu ver nenhum deus; e um neurocirurgião que conversava com ele e disse que já havia operado muitos cérebros e nunca tinha encontrado nenhum pensamento.
Eu já comecei a ler a bíblia, e a cada palavra que eu lia, mais fé eu perdia. Isso porque eu não consigo não ter uma visão crítica da bíblia. Dizem que não se deve questionar, mas apenas acreditar, mas eu não penso assim, não tenho Deus como uma espécie de ditador. A bíblia é muito importante, mas não creio que deva ser absoluta, não é bom nos prendermos a uma coisa só.
Essa é a minha singela visão. Não sei se estou certo, não sei se é assim, é só o que eu penso. Eu sonho com um mundo mais unido, menos individualista e menos egoísta, e sei que não agrado muita gente com o que eu disse, mas eu não trato ninguém com diferença, nós não podemos amar o pecado, mas devemos amar o pecador. E mesmo assim, viu, acho o pecado uma coisa muito subjetiva. Por que pecado se tudo o que fazemos é natural? Felizes são os animais selvagens, que apenas vivem, não têm civilização, ética, moral e não estão tão sujeitos à vontade humana como os domésticos. Seria bom se eu fosse um bicho, às vezes eu não me sinto bem por ser homem e me canso da humanidade. A realidade pra mim é irreal demais, mas tá.