8.2.11

No ponto de cru

Só queria dizer algo breve sobre a crueza. A crueza nos livros, filmes e na arte em geral. Ela pode ser boa ou ruim. Por exemplo, um documentário deve ser cru, e é essa fidelidade em mostrar a realidade que garante a sua qualidade; a edição mais contida, talvez o silêncio de uma trilha sonora, tudo isso ajuda muito se há sensibilidade. Mas num romance a crueza pode ser má, pois passa a sensação de que a obra não foi bem trabalhada, nesse caso ela é desfavorável. Mas hei de me surpreender, talvez, com um documentário bem cozido ou um romance cru, nunca se sabe, existem artistas tão fabulosos que são capazes de quebrar qualquer convenção, regrinha ou opinião. Assim espero.

Ah, se me cheirassem assim todo dia, talvez eu deixasse até passar um pouco do ponto.

5 comentários:

  1. Os documentários tem de ser crus e, os romances cozidos. Mas, toda regra tem a sua excessão. Você tem razão.

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  2. Hoje em dia temos muitos produtos cozidos se aproximando do cru. Você viu "A Rainha"? Um filme de ficção que parece documentário, e acredito que isso meio que está virando moda. O mesmo se dá para algumas séries de TV, como The Office e Modern family.

    PS: para mais cheiros, use sempre essa flor ao sair de casa! Certeza que vai dar certo!

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  3. Qual foi o romance que mostrou a realidade crua que você leu e não gostou?

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  4. Não é de mostrar a realidade crua, isso não tem problema, como em Vidas Secas por exemplo. Falo em relação a ser mal trabalhado, pouco artístico, direto demais, como num livro que eu li recentemente chamado O Sorriso do Lagarto de João Ubaldo Ribeiro. É quando falta sensibilidade, a crueza é nesse ponto.

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  5. aah...ainda bem que gosto de tudo mal passado XD
    e essa gata cheirando sua flor ai hein?
    rsrsrsrs

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