As versões que o programa Casseta & Planeta Urgente fazia das
aberturas das novelas caíram no gosto popular. Com uma sátira e
trocadilhos simples eles fizeram sucesso com títulos como Sem Hora pro Intestino, sua versão mais famosa e até hoje lembrada, e Baleíssima,
com o humorista Bussunda. Apesar das sátiras não serem tão elaboradas;
as canções-tema modificadas, o título da novela na maioria das vezes
brincando com a sonoridade do original, e a estética da vinheta, merecem
ser lembrados como a representação das aberturas de novela no humor.
Valores de significado são questionados ao dizer que as fotos coloridas são de atores da Globo e as preto e branco devem ser de figurantes, numa sátira de uma abertura que pretendia mostrar os personagens da novela destacados do resto das pessoas, que apareciam em preto e branco (até mesmo o autor da novela) sem muita razão aparente. Na sátira tudo costuma aparecer de uma forma mais literal, direta e opositora, como na versão de Beleza Pura, Feiúra Pura (sic), em que homens travestidos imitavam as modelos da vinheta original. Mais do que entreter, as sátiras do Casseta faziam críticas às aberturas e seus clichês.
Valores de significado são questionados ao dizer que as fotos coloridas são de atores da Globo e as preto e branco devem ser de figurantes, numa sátira de uma abertura que pretendia mostrar os personagens da novela destacados do resto das pessoas, que apareciam em preto e branco (até mesmo o autor da novela) sem muita razão aparente. Na sátira tudo costuma aparecer de uma forma mais literal, direta e opositora, como na versão de Beleza Pura, Feiúra Pura (sic), em que homens travestidos imitavam as modelos da vinheta original. Mais do que entreter, as sátiras do Casseta faziam críticas às aberturas e seus clichês.
Referências:
XAVIER, Nilson. Almanaque da telenovela brasileira. Rio de Janeiro: Panda Books, 2007.
Postagem original no blog da disciplina Projetos A1, inclusive o título, cheio de regrinhas.
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